E tudo começou quando a palavra “globalização” entrou goela abaixo de todos há 50 anos, por trás, grandes empresas ocidentais, que criaram as principais marcas de consumo, nos séculos XIX e XX, que dominavam o consumo global até a 1ª década do sec. XXI, migraram para China, Coréia e Taiwan para produzirem lá essas marcas, aproveitando a mão de obra barata e as políticas de incentivo fiscal que reduziram muito os custos, não tendo que lidar, também, com os entraves trabalhistas, políticas ambientais e as preocupações sociais crescentes que as afetavam em competitividade nos seus países cada vez mais ( e afetam mais ainda nos dias de hoje).
A China, assim como a Coréia do Sul e Taiwan, fizeram seu trabalho, prosperaram e, também, criaram suas “indústrias clone” concorrentes das marcas européias e americanas.
No entanto, devido ao regime político, as grandes “marcas ocidentais” conseguiram resolver o problema na Coréia do Sul e Taiwan, com fusões e ativos em bolsa, onde o controle de empresas coreanas e de Taiwan foram “ocidentalizadas”, porém trazendo perda de competitividade, quando comparado com a China, já que com a “ocidentalização”, os problemas citados que afetavam as empresas lá no século XX, começaram a afetar as empresas nesses 2 países.
Já na China, o regime político, fez ao contrário, da mesma forma que as outras duas nações, formou seus “talentos” no ocidente, mas diferente das outras, o Estado passou a ser o controlador das “industrias clone” e auferir seus lucros, e, sem entrar em conflitos armados dispendendo dinheiro, colocou todos os seus esforços financeiros em modernização da infraestrutura estrutura e parque industrial e tecnologico. como explicitado no vídeo.
Mas afinal, qual a diferença entre mentoria e consultoria agropecuária?![]() |
Agora, as empresas, e seus empregados, ocidentais, principalmente as americanas, amparados no PIB ( que dá muito mais poder de fogo que as do “pibinho” européias), começam a clamar pela “desglobalização”. Porém, agora é tarde. Como dito no vídeo, o gigante acordou e a 3ª guerra mundial não será no campo das armas e exércitos e sim, no campo comercial.
Guerra essa, que começa nas tarifas e barreiras comerciais, e já começa a invadir outros campos, como a reverção ou imposição das políticas ESG (vide a recém atitude da UE quanto as mesmas e a crescente imposição dessas políticas pela China para que países, principalmente exportadores de alimentos – o maior ponto fraco Chinês – como o Brasil, as cumpra).
No meu ponto de vista, e fique a vontade para concordar ou descordar, essa guerra se expandirá para o campo das políticas trabalhistas, ou seja, se a China não “ocidentalizar” seu regime trabalhista, mais sanções na área comercial irão acontecer, ou as empresas ocidentais terão que “achinalhar” suas relações de trabalho.
Aguardemos os próximos capítulos. Concorda?
Fernando Lopa
WebRural Consultoria e Mentoria On-line
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